Com cilindro e garrafa térmica, pilotos improvisam “pelada” antes de prova

(Foto: Ely Venâncio/EPTV
O balonismo é um esporte que depende fundamentalmente do vento. E, para a prática do esporte, esse fenômeno da natureza não pode estar nem muito fraco e muito menos forte demais. Diante disso, nem sempre os pilotos podem realizar as provas nos horários determinados pela organização das competições. E, quando o vento atrapalha, balonistas e suas equipes precisam encontrar formas de passar o tempo até serem autorizados a voar. 
E, nesta terça-feira, durante o Mundial da modalidade que está sendo realizado em Rio Claro, no interior de São Paulo, o vento atrasou as provas em 30 minutos, tempo suficiente para os competidores encontrarem uma forma inusitada de passar o tempo: jogar uma “pelada”.
No período de espera, o gramado duro do aeroclube da cidade paulista se tornou palco de uma partida animada – sem nenhuma técnica ou tática, diga-se de passagem – em que pilotos de vários países e suas equipes voltaram à infância, deixando a tensão pré-prova de lado e relaxando com direito à risos e alguns tombos.
– A gente resolveu jogar para passar um pouco o tempo e a ansiedade. Isso ajuda a aliviar o estresse – disse a navegadora Luana Mari Noda, que atuou como goleira em um dos gols improvisados com um cilindro de gás e uma garrafa térmica de água como traves.
De acordo com o piloto brasileiro Amarildo Tozzi, que não participou da “pelada”, mas assistiu empolgado ao desempenho dos companheiros, a atividade aconteceu de forma espontânea.
– Como o vento está forte e não estamos podendo voar no horário marcado, eles improvisaram um campo e começaram a jogar. Não foi combinando, mas todos estão se divertindo e aliviando um pouco essa tensão pré-prova – disse o balonista.
Apesar da empolgação dos competidores com a partida, o vento melhorou pouco tempo depois e cada um se dirigiu ao seu posto para dar início às provas. 

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