Passeio de balão é opção para curtir o verão fora da praia em SC

Foto: Divulgação
Quem assistiu ao filme Conde de Monte Cristo provavelmente se imaginou descendo do balão gigante com o qual o protagonista chega à sua festa de apresentação. Além de imponente por si só, os balões são ainda uma experiência única para quem busca novas sensações. Com eles, é possível sobrevoar cidades a cerca de 30 metros de altura ou chegar tão pertinho da superfície a ponto de sentir a vegetação raspando. Em Santa Catarina, algumas empresas possibilitam essa descoberta.
Presidente da Federação Catarinense de Balonismo, André Ibanhes, o Paulista, é um dos pilotos habilitados no Estado. Tem mais de 10 anos de autorização para voar e já participou de eventos em todo o Brasil, além de México, Colômbia e Estados Unidos. É ele quem conduz a equipe da Revista de Verão para uma tentativa de voo.
Movido a gás, guiado basicamente pelo ar e com o charme vitoriano dos cestos de vime, os balões tem toda uma atmosfera lúdica em seu redor. Impossível não chamar a atenção de uma série de pessoas por onde passa ou mesmo quando estão sendo armados. Em menos de dois minutos surgiram pelo menos 10 pessoas no Parque de Coqueiros, em Florianópolis, com celulares a postos assim que viram o gigante enchendo.
Esse fascínio esteve presente em praticamente todos os voos que o piloto já fez. Ele conta que muitas pessoas sonham voar de balão e chegam a chorar de emoção quando a experiência se concretiza. Outras, quando encontram o balão armado em terra, logo após um pouso por exemplo ou em um evento, jogam-se dentro do cesto.
— Teve uma vez uma moça numa festa que não sei como não se machucou. Mas ela disse que era o sonho dela — lembra.
Para azar da reportagem, ventava forte no dia escolhido e a saída não foi possível. Esse, por sinal, é o único empecilho: o balonismo depende muito das condições climáticas.
Havendo tempo bom para a prática, no entanto, o balão é para pessoas de todas as idades e uma das dicas para quem quer curtir algo além da praia neste verão.
O ideal, conforme explica Paulista, é que os interessados entrem em contato com a empresa informando o local e data que gostariam de fazer o passeio. Mas é preciso ter uma margem no calendário justamente por conta dessa necessidade de pouco vento.
— O balão decola com ventos de até 20 quilômetros por hora, mais que isso fica inviável — explica.
Em Florianópolis, por exemplo, bons horários para se fazer o passeio são de manhã bem cedo, para pegar o amanhecer, ou fim da tarde, quando o vento já está mais vagaroso. A Paulista Balões opera um balão que comporta oito pessoas além do piloto e também faz eventos com mais de um balão:
— Às vezes me liga uma família inteira, eu faço o passeio. Em alguns casos querem ter o balão em uma festa, enfim, tudo é negociável.
Para passear de balão cada convidado, como ele chama os passageiros, paga um valor a partir de R$ 300. O custo exato depende do roteiro e local de partida, já que a equipe se desloca para onde o interessado quiser sobrevoar. Um voo tem em média 45 minutos.
Paulista lembra que todos os condutores de balão habilitados devem respeitar as normas de segurança, como comunicar sobre voos especialmente nas proximidades de aeroportos. No Estado, há apenas oito pessoas habilitadas, e quem os fiscaliza é a Federação Catarinense de Balonismo. Por isso, é importante estar atento.
Paulista Balões
Rua José de Alencar, 154, Coqueiros, Florianópolis
Informações: 48 3348-1556 / 48 9982-8832
André Ibanhes. Foto: Divulgação

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