A Prefeitura estuda enviar à Câmara novo projeto de lei, com valor reduzido, para apoiar a etapa maringaense da 13ª edição do Campeonato Sul-brasileiro de Balonismo. O projeto original, que previa repasse de R$ 97 mil para o evento, foi rejeitado na semana passada pelo Legislativo.

Os organizadores afirmam que sem o dinheiro, o evento não será realizado. Caso isso ocorra, será o primeiro ano, desde 1997, que Maringá não sediará um evento de balonismo de grande porte.

O chefe de gabinete da prefeitura, Rodrigo Valente, lembra que já houve repasses do município, em edições anteriores do campeonato, com valores superiores ao rejeitado na semana passada. “Queremos ver se há uma sensibilização dos vereadores para que o campeonato possa acontecer em Maringá”, diz.

Segundo o presidente da Federação Paranaense de Balonismo, Adriano Perini, a verba seria utilizada para financiar a estrutura do evento, que inclui seguranças, equipamento de som, banheiros químicos e apresentações musicais. A etapa está prevista para acontecer de 12 a 15 de agosto.

Perini diz que, sem o apoio da prefeitura, fica inviável realizar o evento. “Se não der, teremos de ir para outro lugar”. O presidente da federação afirma que o evento traz benefícios sociais, como a arrecadação de alimentos.

Na edição do ano passado, que contou com 40 mil espectadores, foram 12 toneladas doadas a entidades sociais. Não são cobrados ingressos de entrada.

O líder da oposição na Câmara, Humberto Henrique (PT), afirma que o valor previsto era muito elevado e há demandas prioritárias no município.

“Ninguém é contra o torneio, fique claro. E a oposição sozinha não conseguiria ter barrado o projeto. O valor é que é muito alto, não é função da prefeitura patrocinar esse tipo de evento”, diz.

6 a 4 foi o placar da votação na Câmara que rejeitou o repasse de recursos para o balonismo

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