O último dia de provas do 13º Campeonato Sul-brasileiro de Balonismo levou os joinvilenses a saírem de casa no domingo para acompanhar o trajeto dos balões pela região Sul da cidade. Após cumprirem duas tarefas definidas pela organização do evento, as 12 equipes se reuniram para a entrega de prêmios no Perini Business Park. 

Foram três dias de voos competitivos que brindaram Joinville com um show de cores no céu. No domingo, uma fila de carros e pessoas esperavam, em frente ao Hotel Sleep Inn, a hora em que as caminhonetes seguissem com os equipamentos para a largada. A família Behnke foi uma delas. De carro e com os olhos vidrados no céu, Marcelo, Mônica e o filho Raul perseguiram os balões que partiram da Arena Joinville. Paravam onde dava para estacionar e aproveitavam para fotografar os balões do alto das casas e prédios.

— Curto muito esportes radicais e fiquei impressionado— afirma.

A condição de voo surpreendeu os participantes.

— Não achávamos que conseguiríamos voar muito acima, mas o vento colaborou para que todos conseguissem completar as provas — afirma Adriano Perini, presidente da Federação Paranaense de Balonismo.

Ao todo, foram 12 tarefas que os competidores precisaram cumprir durante o campeonato. Mesmo Joinville não tendo nenhum competidores de balonismo, o evento parece ter despertado interesse por aqui.

— Muitos vieram tirar dúvidas e perguntar mais sobre o esporte. O balonismo marca muito as pessoas — comenta o presidente da Confederação Brasileira de Balonismo, Edson Romagnoli.

Segundo ele, há grandes chances de Joinville volte a ser uma das sedes do campeonato.

O único fato negativo foi a queda do fotógrafo Lino Sasse, no sábado de manhã. Ele não percebeu que o balão havia levantado voo em cinco metros de altura e caiu da base em que estava apoiado e fraturou a bacia em três lugares. O fotógrafo já recebeu alta.

Bons Ventos!!!

Texto de Rafaela Mazzaro | rafaela.mazzaro@an.com.br