Conheça um pouco sobre Torres – Parte 1
Praia da Guarita
Localizada no Parque da Guarita, é a praia mais bela de Torres, rodeada pelas Torres Centro, Sul e Guarita que dá o nome a este complexo paisagístico.
Igreja São Domingos
Data sua inauguração em 24 de outubro de 1824, sua construção é no estilo colonial, barroco simples e possui uma única torre construída em 1898, pelo Padre Lamônaco.
Em seu interior existem imagens doadas por Dom Pedro I, de grande valor histórico.
Foi tombada pelo projeto Pró Memória.
Morro do Farol
Torre Norte: conhecido por Morro do Farol devido a construção do primeiro farol em 1911, que objetivava a sinalização de terra aos navegantes. O segundo farol foi construído em 1927, uma construção de madeira, com uma roda em cima, tendo esta roda janelas coloridas em vermelho, amarelo e branco, que giravam em torno de um lampião a gás. Caiu em uma forte tempestade em 1935. Em 1952 foi construído o terceiro farol. Ao pé do morro, ao lado do mar, existe uma gruta de Nossa Senhora Aparecida. Antigamente se localizava o cemitério da cidade.
Local ideal para se avistar as belezas naturais da cidade. Lá, podemos ver todas as praias, as torres, a Lagoa do Violão, as serras, as dunas e a Ilha dos Lobos. Chamada primeiramente de Torre Norte por ser a primeira torre que se avista no sentido norte-sul, o Morro do Farol, denominado assim devido à construção do primeiro farol em 1911.
O objetivo deste farol é sinalizar a existência de terras aos navegantes. O farol atual, foi construído em 1970 e possui 18 metros de altura, acendendo de 8 em 8 segundos, sendo visto em noites claras a uma distância de 8 milhas marítimas ou 12 Km. O chapadão mais elevado tem cerca de 600 metros de largura e sua altitude superior de 46 metros e meio.
Fotos: Clara Micheline
Lagoa do Violão
Localizada no centro da cidade e tem esse nome por seu formato original assemelha-se a um violão. O local é aproveitado para a realização de esportes aquáticos.
Praia da Cal
Possui este nome porque até 1940 existiam vários fornos de torrefação de conchas, caramujos e mariscos para a fabricação de cal mineral para produtos químicos.
Antigamente era uma praia somente de pescadores, começando a receber turistas e veranistas a partir de 1942. Hoje os seus habitantes são a maioria de Caxias do Sul, uma cidade gaúcha de origem italiana. É um dos locais preferidos para a prática de surf.
Em frente a Praia da Cal existe a praça Nossa Senhora dos Navegantes, que possui uma imagem da Santa que é a padroeira dos pescadores e navegantes. Em outras religiões é chamada Iemanjá que é a rainha do mar. Sua festa é tradicionalmente comemorada em 02 de fevereiro.
Praia Grande
Com 2.000 metros de extensão, é a preferida para o banho de mar e onde ocorre a maioria dos eventos esportivos do
verão como: futebol, vôlei, surf e outros. Na Praia Grande também são organizados inúmeros shows ao ar livre.
verão como: futebol, vôlei, surf e outros. Na Praia Grande também são organizados inúmeros shows ao ar livre.
Ilha dos Lobos
A Ilha dos Lobos tem formação de origem vulcânica, provavelmente a mesma das Torres. Localiza-se a cerca de 1.800 metros da preamar e é uma Unidade de Conservação, qualificada como Refúgio da Vida Silvestre e mantida sob a responsabilidade da unidade de Torres do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Na Ilha é proibida qualquer atividade de pesca, desembarque ou prática esportiva, como o surf. O local é habitado por lobos e leões marinhos que o utilizam como descanso em suas rotas migratórias, bem como aves de várias espécies, inclusive oceânicas, além de corais e mariscos.
A Ilha dos Lobos serve também como atrativo turístico dos barcos de turismo que circulam ao seu redor. Em 1963, num fato histórico da marinha mercante do Brasil, o navio “Avai” ali naufragou, partindo-se ao meio, depois de bater nos rochedos. Não houve vítimas fatais, apenas danos materiais no acidente.
Praia do Meio – Prainha
Tem 600 metros e é a praia mais tranqüila de Torres. Possui solo rochoso, não é apropriada para o banho, mas possui grande beleza natural.
Ecoturismo
O ecoturismo utiliza os atrativos naturais de forma sustentável, visando a conservação do patrimônio natural e a formação de uma consciência ambiental.
Torres oferece a quem vem conhecê-la não apenas as belas praias, mas também passeios ecológicos.
As trilhas no Parque da Guarita, o trekking no Morro das Furnas ou os passeios de barco pelo Rio Mampituba e pela Ilha dos Lobos.
Monumento ao Surfista
Localizado junto à Sociedade Amigos da Praia de Torres, é o único monumento da América Latina que presta este tipo de homenagem.
Esse é um trabalho da Artista Plástica Leda Christina Nácul, cujo título é “Tubo”.
Construído em concreto, representa um surfista pegando onda.
Praia da Itapeva
Praia da Itapeva: tem 6.000 metros de extensão e localiza-se após o Parque da itapeva.
Tem esse nome devido ao Morro da Itapeva que em tupi guarani significa “pedra chata”.
Roteiro no Morro da Itapeva – Inclui visita ao Camping Itapeva. Áreas de Mata Atlântica. Trilhas naturais pela vegetação nativa, dunas e lagoa. O morro se estende da lagoa até o mar.
Rio M
ampituba
Rio que faz divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. O nome Mampituba é de origem tupi e significa “rio de muitas curvas”.
Passeios de barco, visualização dos municípios de Torres e Passo de Torres, manguezais, vegetação nativa, pássaros, destacando as curvas acentuadas do rio, em seu caminho natural.
Sua foz foi fixada pelos molhes, o que facilita a saída dos barcos pesqueiros.
Torre do Meio
A mais importante das torres por seu tamanho é a do meio, também conhecida por Morro das Furnas. Fica a 600 metros do Farol separadas pela Praia da Cal. É um tabuleiro alongado, com 135.000 m2 de superfície superior. Toda a encosta oriental compõe-se de falésias perpendiculares, batidas no sopé pelas ondas do mar: aí estão as furnas, tão famosas e admiradas. O ponto culminante de Torres, a 66 m. de altitude, encontra-se no primeiro dos dois cumes.
A pontezinha é a mais conhecida, dali se contempla o curioso arco de pedra chamado Portão. Poucos têm a possibilidade de descer até a enseada atrás do Portão para observar de perto as furnas inacabadas, escavadas a um milhão de anos por um mar que era 5 a 8 metros mais alto que hoje. Em cima do morro, primeiro você passará pelo alto do Portão, de onde terá uma vista da enseada de cima.
Depois passará pelas furnas da Garagem, que é um dos pontos mais fotografados de Torres. Próximo a Lagoinha dos Suspiros, um capitel com uma cruz o convida a oração, já estimulada pela majestade do cenário. O acesso as furnas não constitui qualquer problema. Há escadas de concreto com corrimões. Nem todos sabem que a furna grande é a menor delas (à esquerda de quem desce a primeira escada) a Furninha é a maior (à direita). Os nomes foram consagrados há muito tempo. Na verdade a furna grande nem existe, é apenas um começo de gruta em que cada onda produz um estouro de ar comprimido quando penetra e uma bela cascata quando escoa. Ao descer a outra escada, você chega a uma plataforma quase ao nível do mar: é o diamante. A esquerda está a boca da Furna do Diamante em que a lenda diz estar escondido um diamante precioso.
Bons Ventos!!!