Mesmo com poucas empresas dotadas de infra-estrutura turística de vôos, a procura é cada vez maior.
O balão de ar quente desperta um fascínio em praticamente todas as categorias de viajantes. Dos aventureiros aos mais comodistas, a possibilidade de voar sem rumo por algumas horas é bastante sedutora.
Se somarmos a isso o fato de o gigante ser colorido e vagar por paisagens magníficas, aí o passeio fica irresistível. Em países como a Turquia, França, Canadá ou Estados Unidos, já é comum que os viajantes conheçam as cidades também do alto.
Aqui no Brasil, o balonismo turístico é bem mais recente: são poucas as empresas com estrutura suficiente para fazer vôos regulares. A Air Brasil, por exemplo, tem base em Piracicaba, de onde saem passeios todos os finais de semana, mas garante que topa levar sua estrutura para qualquer parte do país – exceto as regiões litorâneas, por motivos de segurança.
Em feriados prolongados, a turma também costuma voar pela Serra da Canastra (MG) e pela represa Jacaré-Pepira, em Brotas (SP). Se tiver interesse nos roteiros especiais, entretanto, é melhor se programar com antecedência, porque cada vez mais brasileiros vêm descobrindo o balonismo.
Além desses vôos isolados, existem também corridas e festivais de balonismo. As primeiras não são como aquelas que acontecem aqui embaixo, já que ninguém, além do vento, controla a direção do balão. Nesse caso, ganha quem tiver maior precisão para controlar o gigante e atingir o ponto de chegada.
Os festivais são um prato cheio para apreciar a gostosa confusão de cores que resulta dos balões caoticamente enfileirados. Aqui no Brasil eles acontecem em Torres (RS) e em Rio Claro (SP). No resto do mundo, o menu é bastante variado. Só nos Estado Unidos, são cerca de 40 festivais por ano.
Como o gigante voa
O balão é um dos meios mais antigos que o homem encontrou para explorar os ares. O princípio que o mantém no alto é bem simples: como o ar quente é mais leve do que o frio, se colocarmos um queimador embaixo do envelope (a parte colorida) do balão, garantimos que o ar aprisionado ali dentro esteja sempre aquecido e que, portanto, o gingante suba.
Fonte: http://grupoviagem.uol.com.br/GRV_Materia.vxlpub?codMateria=709