2º Festival de Balonismo de Balneário Gaivota deverá ser em janeiro

Voar é fácil, difícil é enfrentar as dificuldades que cercam a organização de um encontro de balonistas em terra. É o que descobriu o piloto e empresário Murilo Gonçalves, que está a frente da organização do II Festival de Balonismo de Balneário Gaivota.

O evento na Gaivota terá duas diferenças em relação a primeira edição, realizada em dezembro de 2016. Acontecerá em janeiro de 2018 e se estenderá por quatro dias, de 11 a 14 de janeiro. A escolha da data para o auge da temporada de verão visa atrair ainda mais visitantes.

Nelson Peres, radialista e locutor de balonismo, diz que este festival recém criado tem tudo para se firmar e crescer, pois fica fora da temporada de encontros tradicionais. Além disso, na região existe somente mais um, em Torres, em abril ou maio. “Já tem muita gente nos procurando e perguntando pelo festival, pessoas de São Paulo, do oeste catarinense, o interesse é grande”, diz Nelson, que traz consigo toda a experiência da participação em Torres.

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Mesmo assim, a organização corre atrás de parceiros que ajudem financeiramente o projeto a sair do papel. No ano passado, a ideia foi abraçada pelo setor imobiliário, e agora a venda de estandes para empresas já começou, mas é preciso mais adesão.

Murilo planeja oferecer tanto a estrutura física quanto a progranação maior. Devem ser erguidos mais de 1200 metros de área coberta, e na rua, sete voos livres e dois espetáculos night glow, quando os balões são iluminados à noite, provocando comoção na plateia pela beleza. E este não é o único momento de deslumbramento. “O balonismo é um esporte mágico, encanta a todos”, elogia Nelson.

Todo esse encanto, porém, somente será visto em Balneário Gaivota, em aparições gratuitas, se a busca por parceria for bem sucedida. A intenção dos organizadores é que todo o evento seja feito com recursos da iniciativa privada, sem usar dinheiro público.

Originalmente publicado em Jornal Correio do Sul.