O dia dos competidores de um campeonato de balonismo começa bem cedo, por volta das 5:30 da manhã eles se encontram para o briefing. É nesta reunião que o diretor de provas e o meteorologista atualizam as condições do tempo e determinam se haverá provas e quais serão elas.
Segundo o meteorologista Arkadiuzs Talaska, em entrevista a TV EBC em 2014, “a velocidade do vento varia então existe um limite para cada tipo e tamanho de balão que compromete a segurança do voo. Conhecer o vento, a sua direção e a sua velocidade é primordial para a navegação”.
Assim que acaba o briefing, inicia a competição do dia, um corre corre das equipes, é hora de se preparar para voar. Até que em pouco tempo os balões já estão todos inflando e o céu muda de cor, ou melhor, ganha muitas cores, um visual indescritível.
Luis Silvestre é quatro vezes campeão brasileiro de balonismo e explica como são as provas que os pilotos tem que cumprir:
– A cada altitude você tem um vento diferente e o piloto com a sensibilidade e a experiência ele começa a procurar esse vento que o leva em direção ao seu alvo. Existe uma sequência de provas, não é uma prova só em um dia – conta o piloto.
Dentre tantas tarefas diárias, uma das que mais se destaca é o fly in, onde o competidor tem que jogar sua marca (uma fita com um saquinho de areia na ponta) em um alvo pré-determinado pela direção técnica. Vence quem jogar essa marca mais próxima do alvo, em forma de “X”.
Balões no ar e as equipes saem a todo vapor. É neste momento que a competição vira uma “corrida” de balões e de… carros! Enquanto os pilotos realizam as provas lá em cima, as equipes correm para fazer o resgate.
Resgate finalizado, é hora de voltar pro hotel, aguardar os resultados das provas e descansar muito, porque no outro dia a rotina reinicia novamente.
