“Quando eu pisei naquele gramado, no meio daqueles gigantes, eu senti uma coisa que é indescritível. Tive vontade de sair correndo e de ficar ali parada sem fazer nada. Acho que por mais que eu tente explicar ninguém vai conseguir de fato entender. Foram anos de espera sem saber que um dia de fato isso ia acontecer.

Eu que cheguei a sonhar (literalmente) inúmeras vezes com balões coloridos, cheios de fogo, de ar e de liberdade. Estavam ali, presos a uma corda e contidos para que não ganhassem a imensidão como os balões normalmente fazem… naquele momento eu os tinha ali, na minha lente!

O meu coração batia descrontolado, e eu nem ousei falar nada porque o momento em  que um sonho se realiza ele também deixa seu corpo mudo!”