Balonismo exige perícia e precisão dos pilotos

De acordo com Keity Amadeu, membro da direção técnica da Confederação Brasileira de Balonismo (CBB), cada tarefa apresentada pelo diretor possui dificuldade equivalente. As provas mais conhecidas são: Fly in, o balão decola e o piloto tenta jogar as marcas o mais próximo de um alvo delimitado dentro da área; Valsa, o diretor de provas determina uma série de alvos, o piloto decola e decide qual ele pretende atingir podendo mudar a opção de alvo durante o voo; Mínima Distância, o balonista só pode lançar sua marca após determinado período de voo, ganha mais pontos aquele que tiver percorrido a menor distância; e Máxima Distância, o balão decola de um ponto e tenta fazer a máxima distância de um ponto a outro.

Keity conta que as provas são aplicadas conforme as condições climáticas do local, avaliado dias antes, para verificar a estabilidade de áreas benéficas para voos. “Antes do briefing, a equipe técnica faz alguns estudos, com a ajuda de aparelhos específicos, para analisar as condições de vento (direção e velocidade), umidade e temperatura”, explica.

Segundo Keity, a pontuação é calculada pelo acúmulo de pontos no decorrer do evento. “Cada prova possui um valor de 1.000 pontos para o primeiro colocado. Essa pontuação irá variar conforme a colocação de cada balonista. O piloto que obtiver o maior número de pontos no evento é o campeão.”

As regras em uma competição de Balonismo são rígidas e complexas sendo proibido, por exemplo, que o balão toque em qualquer superfície, seja a folha de uma árvore ou o topo de um edifício.

Outras informações sobre regras, provas e pontuações de campeonatos de Balonismo podem ser encontradas no site www.balonismo.com.br.

Bons Ventos!!!