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O desejo de voar certamente já fez parte do imaginário de muita gente. Agora, o sonho tem se tornado real para várias pessoas que, sem depender de tecnologias avançadas ou investimentos inalcançáveis, têm a experiência de vagar entre as nuvens em balões de ar quente.
“O balonismo é um voo de contemplação, realizado há mais de um século. A sensação é de tranquilidade quando vemos a paisagem de um ponto tão alto”, afirma Glauco Azevedo, sócio da By Brazil, que oferece viagens de balão há três anos.
Sem destino definido, o passeio – geralmente marcado para o fim de semana – é conduzido pelo próprio vento. “A experiência é mágica. Andamos cerca de 10 quilômetros em linha reta, mas a rota muda toda vez, fazendo com que a emoção e o visual sejam únicos a cada voo”.
De brigadeiro
A condição climática é fator importante no dia da “viagem”. Glauco só faz voos quando não há sinal de chuva e, de preferência, pela manhã. “Marco o encontro no Resort Águas do Treme, em Inhaúma. Às 6h, já estamos decolando”.
Matas fechadas, grandes fazendas e riachos são algumas das paisagens que podem ser admiradas durante os 40 minutos em que os passageiros ficam no balão.
Para quem deseja contemplar um cenário de montanhas, Lincoln Fernandes Freire, proprietário da Voe de Balão, faz viagens partindo da Serra da Moeda, a 25 quilômetros do Centro de Belo Horizonte. Embora consiga chegar a 700 metros de altitude, ele prefere voos mais baixos, quando o balão chega a encostar nas árvores.
Em ambas as empresas, o preço médio é de R$ 350 por pessoa. O valor inclui voo, café da manhã e um brinde com champagne após o pouso. “Essa é uma tradição mundial do balonismo. Seguimos até hoje”, diz Lincoln.
Ele ressalta que o passeio é muito seguro e que crianças de qualquer idade podem participar. “Mas recomendo que tenham pelo menos 5 anos para que apreciem melhor a experiência.