Falta pouco para o céu de Fernandópolis ficar ainda mais bonito. A cidade se prepara para a 2ª edição do Festival de Balonismo, que será realizado de 27 a 29 de maio, no Estádio Municipal Claudio Rodante. Quinze balões irão sobrevoar e colorir a cidade durante o Festival na cidade do interior paulista. A iniciativa é promovida pela Prefeitura Municipal de Fernandópolis em parceria com a Escola Brasileira de Balonismo, responsável técnica da competição.
Além dos tradicionais balões em forma de “gota”, o Festival terá a participação de pelo menos 3 balões de formato especial: a galinha pintadinha, o pica pau e o avião. Pilotos de vários lugares do Brasil demonstrarão todos os seus conhecimentos e intimidade com o esporte durante o evento. Para entrar no estádio Claudio Rodante o visitante não pagará ingresso.
Saiba como funcionam os balões
Você já parou para pensar o que faz um balão a ar quente voar? É o mesmo princípio que mantém a comida congelada nas geladeiras das quitandas e supermercados. É um princípio muito simples: ar quente sobe e ar frio desce. Enquanto o ar super frio originado no congelador envolve a comida nas prateleiras abaixo, o ar quente dentro do balão sobe e empurra o balão para cima, mantendo o balão flutuando.
Um balão a ar quente é subdividido em 3 partes principais: o envelope, o maçarico e o cesto. O cesto é onde os passageiros voam. Usualmente é feito de vime, além de ser leve e flexível. O envelope é a parte de tecido colorido que mantém o ar quente. Quando o ar dentro do envelope é aquecido, o balão flutua. O maçarico é posicionado acima da cabeça dos passageiros e produz uma enorme chama para aquecer o ar dentro do envelope.
Para descer, o piloto deixa o ar esfriar e o balão se torna mais pesado que o ar. O piloto tem o controle total dos movimentos para cima e para baixo controlando a temperatura do envelope. Uma vez em voo, os balões flutuam no vento.
É verdade que o piloto não sabe aonde o balão vai pousar com antecedência, mas isto não significa que ele não tenha o controle do voo e do pouso. Antes de decolar, o piloto sabe a direção em que o vento está soprando e consequentemente sabe a direção que o balão irá. O ar é formado por várias camadas que se movimentam em diversas direções. Mesmo que o piloto não possa dirigir o balão para esquerda ou para direita, ele pode subir e descer buscando as diferentes camadas de ar/vento para que o balão mude de direção.
Durante o voo, o balão é seguido pela equipe de resgate. O piloto mantém contato com sua equipe através de rádio, orientando-os para que a equipe sempre chegue junto com o balão quando este faz o pouso final. Toda esta perseguição é uma aventura em si. Depois do pouso, a equipe empacota o balão e os equipamentos no carro de resgate e todos retornam para o local de decolagem.