Há 300 anos atrás Bartholomeu de Gusmão inventou o balão de ar quente

Nascido em Santos, no Brasil, Bartholomeu Lourenço esteve em Lisboa na adolescência e foi muito festejado por seus dotes intelectuais. Retornou à capital portuguesa em 1709 e, algum tempo após sua chegada, endereçou petição a D. João V, Rei de Portugal, dizendo ter descoberto um instrumento que podia andar “pelo ar, terra e mar, com brevidade”.

Em 08 de agosto de 1709, na Sala das Embaixadas, diante do Rei D. João V, da Rainha Dona Maria Ana da Áustria e demais membros da Corte, um pequeno globo de papel impulsionado a calor, subiu suavemente a uns 4 metros de altura. Como estivesse quase chegando ao teto, foi destruído por criados da Casa Real, que ficaram receosos de um incêndio.

Em 03 de outubro de 1709, ao ar livre, o balão a ar quente confeccionado por Bartholomeu Lourenço saiu do pátio da Casa da Índia, subiu aos ares, ganhou altura e pousou no terreiro do Paço Real. Graças ao êxito da experiência ficou provado que o inventor santista descobrira o Aeróstato a Ar Quente, promovendo em Lisboa, oficialmente, a Primeira Ascensão Aerostática do Mundo.

Essa invenção transformou o sábio santista em Primeiro Cientista das Américas. Foi ele o precursor da navegação aérea por meio do aeróstato a ar quente.

Acesse o site oficial.

Bons Ventos!!

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