Uso de aparato tecnológico impõe desafio extra a balonistas em mundial

Amarildo Tozzi é um dos pouco pilotos que utiliza ajuda de navegadora durante as provas (Foto: Angelo Tedeschi)
Pilotar o balão e atingir os alvos não são as únicas tarefas dos pilotos durante a 21ª edição do Mundial de Balonismo, que está sendo realizado em Rio Claro, no interior de São Paulo. Os 62 pilotos, de 22 países, têm também que lidar com uma série de computadores, GPS’s, caixas pretas e rádios, que são levados nos cestos durante os voos.
Para o piloto Lupércio Lima, tricampeão nacional e 11º no ranking mundial, a variedade tecnológica mais atrapalha do que ajuda o piloto durante os voos.
– Nossa vida não é nada simples. Temos que lidar com vários equipamentos, como o computador de bordo, onde a gente faz todo o plano de voo e todas as estratégias que são determinadas pelo diretor de prova para os vários alvos. No cesto, nós levamos uma parafernália, como o GPS, no meu caso são cinco, cada um para uma função. Tem também a caixa preta do balão, que registra toda a trajetória do voo, os rádios para falar com a equipe de terra e outros pilotos. Além de comandar tudo isso, temos que pilotar o balão. 
Ou seja, o piloto tem que gastar um tempo que no final mais atrapalha do que ajuda – explica o piloto.
Para não sofrer com esse problema, o piloto Amarildo Tozzi adota uma estratégia pouco utilizada pela maioria dos pilotos, mas que para ele se tornou indispensável: o suporte de uma navegadora.
– Eu prefiro, porque tenho mais tempo para prestar atenção às coisas que eu quero e ela me ajuda muito nessa parte. Com isso, eu me sinto mais tranquilo e tenho mais tempo para fazer a minha parte, para prestar atenção ao meu voo – concluiu.
Os primeiros voos competitivos começam neste domingo. As provas se estenderão até o próximo dia 26, quando termina o mundial.

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