Balonismo encantou Bagé, no Rio Grande do Sul

Foto: Antônio Rocha
A quinta edição do Festival de Balonismo do Pampa levou milhares de pessoas ao Parque do Gaúcho, curiosas com a montagem e o voo dos gigantes coloridos.
No sábado à tarde, enquanto a reportagem do Jornal MINUANO esteve no parque, era possível ver a intensa movimentação no local. E a maioria das pessoas se acotovelava na cerca que separava o público do local onde acontecia a montagem dos balões. Todos queriam ver de pertinho como os pilotos fazem para montar e colocar no ar as lonas coloridas, carregando as equipes nos pequenos cestos.
Enquanto as lonas eram desdobradas e enchidas com gás propano, os olhares do público acompanhavam cada movimentação das oito equipes.
A primeira equipe a voar foi chamada de raposa. E a prova apresentada aos visitantes foi a “Caça à raposa”. Após a primeira equipe deixar o solo, todas as outras equipes tinham o prazo de 20 minutos, no máximo, para seguir atrás. A intenção da prova era todos perseguirem a “raposa” que, ao descer, deixou marcado o local de pouso. Assim, todas as outras equipes tinham que pousar o mais próximo possível da marca, em uma prova que exigiu rapidez e precisão dos pilotos e navegadores.

Função estratégica

Luana Mari Noda teve um dos trabalhos mais importantes do festival: organizar as tarefas de competição de que os pilotos participaram. Natural de Maringá, no Paraná, ela atua como professora de Educação Física da rede municipal de sua cidade. Mas em breve deve ser mais uma das balonistas que cortam os céus.
Ela conta que o interesse começou há cerca de cinco anos, quando realizava uma pesquisa sobre balonismo para a aula. Acabou participando de um festival para saber mais informações e ver como funcionava o cotidiano do meio, e foi envolvida pelo esporte.
Atualmente, ela atua como navegadora para algumas equipes em competições. Contudo, a intenção é completar a formação e virar piloto de balão. Mas para isso, deve preencher uma série de exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como critérios específicos de saúde, realizar aulas práticas e teóricas com os poucos professores do país (ela estima que sejam entre 14, 15) e ser aprovada em uma prova de aptidão.
Para obter a licença de voar, o futuro piloto terá de desembolsar cerca de R$ 30 mil, apenas na capacitação. Já para adquirir o balão, seriam mais R$ 30 mil. “Fora isso ainda tem todos os equipamentos de apoio, como uma caminhonete para transporte do balão, e outros equipamentos. Não é barato, mas vale a pena”, comenta, ela que já acumula mais de 200 horas de voo.

Domingo sem atividades

O dia de domingo marcou a despedida dos balões em Bagé. Infelizmente não foi possível realizar as atividades programadas devido as condições climáticas adversas a prática do balonismo.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO JORNAL MINUANO, CLICANDO AQUI.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui