Foto: Arquivo pessoal |
Matéria publicada no Inema em 30/01/2007.
O cirurgião dentista, Wagner Pascoalino, 59 anos da cidade de Batatais/SP, sempre gostou e praticou esportes aéreos. Em janeiro de 2007, ele conversou com a equipe INEMA sobre o balonismo, atividade a qual, vem se dedicando nos últimos anos.
Antes de ser balonista, Pascoalino foi pára-quedista. “Fui levado ao balonismo pelo meu genro Fábio Passos, cinco vezes campeão brasileiro”, conta. Durante três anos, ele fez equipe para o genro: “Acho primordial que todos que queiram ser pilotos façam parte de uma equipe por um bom tempo, para adquirir experiência.”
Foi a sua família que lhe influenciou para investir no esporte, além do próprio ter vontade de competir. As maiores dificuldades no início foram com respeito ao preço de todo o equipamento, para superar as adversidades, Pascoalino treinou e participou do maior número de competições possíveis.
Foto: Inema |
Dos inúmeros festivais que marcou presença, ele destaca o Torres/RS, como o mais importante. Já os campeonatos, além dos brasileiros, teve o sul-americano e um pré mundial na Espanha. A experiência que mais lhe marcou dentro do esporte foi a emoção do primeiro vôo solo. Pascoalino afirma que a sensação que tem quando está voando é de muita paz: “Quando se voa não se pensa mais em nada, a não ser no vôo!” E as dificuldades durante o vôo, não existe desde que se sigam às normas de segurança.
Para ele, o balonismo é um hobby e já tem uma grande importância na sua vida: “O balonismo é um dos poucos esportes onde você consegue reunir sempre a família, esposa, filhos, noras, genros, netos… Pois você precisa de uma equipe”, afirma. Para quem deseja praticar esse esporte, Pascoalino aconselha a entrar para uma equipe, associar-se a ABB, Associação Brasileira de Balonismo, fazer um curso de Observer para poder participar de campeonatos “e gostar de voar”, completa.
Pascoalino destaca que apesar do Brasil ser o maior representante do esporte na América do Sul, em relação aos Estados Unidos, Europa e Japão ainda há muito que crescer. “Já somos reconhecidos como excelentes pilotos competitivos. No último mundial no Japão o Brasil ficou em 16º lugar, entre mais de 100 países. Quanto à mídia, com exceções, não temos nenhum destaque”, acredita.
O balonista não conta com nenhum patrocínio: “No campeonato sul-americano tive o patrocínio de um amigo, dono de uma agencia de automóveis, que deverá me patrocinar, de novo, no Open de balonismo em Rio Claro. Mas de uma maneira geral participo sem patrocínio mesmo.” Pascoalino encerra agradecendo ao INEMA pelo apoio que sempre lhe deu.