Setor gastronômico reserva atenção especial aos participantes do Mundial de Balonismo

Com a chegada dos pilotos e equipes que estão participando do 21º Campeonato Mundial de Balonismo, pela primeira vez realizado na América Latina, Rio Claro já registra movimentação no setor gastronômico, que adotou estratégias para garantir a comunicação e o bom atendimento aos visitantes de vários países que participam da competição. Até o encerramento do Mundial, dia 27, o panorama para o setor deverá ser bem mais promissor. 
Um dos recursos utilizados foi a confecção de um cardápio bilíngüe, em português e inglês, o que elimina eventuais barreiras de comunicação nos 15 estabelecimentos membros da Associação Amigos da Boa Mesa que aderiram aos preparativos para o mundial. Ao chegarem a Rio Claro, no ato de inscrição, os participantes do 21º Campeonato Mundial de Balonismo recebem, ainda, um mapa contendo as coordenadas que levam o visitante à localização exata do estabelecimento escolhido.
A cozinha tipicamente brasileira está presente, mas os pratos servidos no país de há muito já incorporaram itens da culinária internacional, em especial as massas, que ganham toques regionais. Comida chinesa, árabe e de outras procedências são comuns em Rio Claro, que também adotou o fast-food tão benquisto na parte norte do continente americano. Os rodízios de carnes e as pizzas completam o cardápio destes ases do balonismo, de suas equipes de apoio e dirigentes das entidades nacionais e estrangeiras presentes na cidade. 
Da mesma forma, as bebidas – em especial o chope, cerveja e vinhos – não fogem à regra: bem aceitas por aqui, tanto quanto na Europa, Ásia e nas três Américas. Como costuma acontecer, turistas tendem a experimentar pratos e bebidas incomuns em seus países de origem, e, neste caso, os drinques brasileiros, com frutas de paladar inconfundível, algumas exóticas, terão boa aceitação. 
O palpite dos empresários do setor, membros da Associação Amigos da Boa Mesa, fundada há cinco anos no município, é que estadunidenses, europeus do Leste e do Ocidente, bem como os asiáticos e latinos, terão muitas opções por aqui durante o Mundial. “Vão ficar satisfeitos”, prevê Wendel Camargo, do restaurante Rei do Cupim, presidente da entidade que reúne bares, restaurantes e similares.
Rafael Panzica, que administra com a família o Botequim BR 11 e o restaurante Jangada, conta que as duas casas já receberam equipes de brasileiros que participam do Mundial. A expectativa dele é de que os estrangeiros elevem esta demanda com o decorrer do campeonato. “Eles terão três dias livres, de preparação e reconhecimento dos locais de voo, antes que a etapa competitiva comece, no próximo domingo”, explica. “Por certo, todos vão querer conhecer a cidade, nossa gente e desfrutar da nossa hospitalidade, dos nossos serviços e conhecer nossa culinária”, estima.
Os dois estabelecimentos não serão pegos de surpresa pelos visitantes. “Inscrevemos dois funcionários de cada uma das casas no treinamento básico em língua inglesa e, além disso, também nos viramos razoavelmente bem com este idioma, portanto, não teremos problemas em nos comunicar com esta clientela”, afirma Rafael.

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