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| Foto: Lasier França |
Por Maiara Raupp – Jornal A Folha de Torres
Para quem considera Torres a mais bela praia gaúcha, vai se encantar ainda mais se observá-la do alto. “Temos uma visão de 360º que contempla todo o serrado, lagos, rio, praias e morros. Simplesmente indescritível. Com certeza o que mais encanta em voar de balão em Torres é a belíssima paisagem vista lá de cima”, afirmou o piloto e também vice-presidente da Federação Gaúcha de Balonismo, Giovani Pompermaier. E o deslumbramento não é para menos: afinal, Torres é uma das cidades com maior diversidade de ecossistemas em um espaço geográfico relativamente pequeno.
O também piloto e presidente da Air Show, Bruno Schwartz, é da mesma opinião. “Voar em Torres é fantástico pela beleza do local, que liga praias, campos e montanhas. O microclima e os ventos especiais paralelos à praia também são um atrativo importante para os pilotos nacionais e estrangeiros, que gostam de voar em condições diferentes. Os pousos nas areias das praias são únicos no mundo nos eventos de balonismo, assegurando um visual excepcional para os pilotos, equipes e passageiros”, garantiu Bruno.
Mas para voar em Torres, os pilotos tem que ser experientes e conhecer o lugar. Segundo Bruno, voar na cidade não é fácil devido à proximidade do mar, o que obriga os pilotos a terem no mínimo 100 horas de voo para poder participar do Festival. O piloto Giovani Pompermeier também chamou atenção para o assunto. “Devemos ter o maior cuidado na hora de voar em Torres em decorrência do mar. No entanto, os voos que nos levam para esta direção com certeza são os mais lindos. Tendo atenção e precaução, não há problema. Temos uma praia bem larga que nos possibilita uma grande área de pouso. A dica é sempre que estiver nesta direção, manter o voo em altitude baixa e procurar pousar logo que chegar à areia”, assegurou Giovani.
Continua amanhã.
