Torres: a mais bela praia do RS… Imagina vista de cima? – Parte 3

Por Maiara Raupp – Jornal A Folha de Torres
Ver um balão no céu e voar nele é algo simplesmente incrível, mas por trás dessa atividade existem diversos obstáculos. “Assim como muitas pessoas, queremos o balonismo o ano todo ativo na cidade, mas hoje nosso pior inimigo é o gás propano, nosso combustível. Temos acesso a ele apenas sob encomenda e, com a situação atual do Brasil, teve um grande aumento no preço nestes últimos meses”, afirmou Giovani, ressaltando ainda que estão buscando junto à Prefeitura de Torres um local para instalação de uma estação de abastecimento de gás na cidade, para facilitar o acesso ao gás e tentar com isso reduzir o custo também. “Em 2015 pretendemos executar esta ideia”, garantiu ele.
Giovani disse que a vontade dos pilotos era voar com mais frequência, pelo menos nos finais de semana, mas a dificuldade em ter acesso ao gás é o que impede. “Revertendo este quadro poderíamos voar mais e ter um preço mais em conta dos voos para oferecer aos turistas. Hoje, por conta do cenário atual, um voo de instrução e turístico sai R$ 400 por pessoa, com duração média de 40min”, informou ele. Além do gás propano, Giovani falou ainda das dificuldades com as manutenções no balão. “O balão é uma aeronave registrada junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e como toda aeronave possui custos para mantê-la em atividade. Desta forma, pagamos anualmente um seguro da aeronave e de seus tripulantes, além de termos que, uma vez por ano, efetuar revisões nos balões para verificar a situação do nylon, se está em condições de voo. Estas revisões são testes feitos no tecido para ver sua resistência. Temos que fazer também revisões periódicas no sistema de combustão, cilindros que armazenam o gás durante o voo e no queimador (maçarico), visando sempre à segurança de todos os envolvidos”, concluiu ele.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui