Mundial de Balonismo deve injetar R$ 8 milhões na economia de Rio Claro

A 21º edição Mundial de Balonismo deve movimentar aproximadamente R$ 8 milhões na economia de Rio Claro (SP) durante os dez dias de provas, segundo estimativas do presidente da Confederação Brasileira de Balonismo (CBB), Edson Romagnoli. Até domingo (27), 60 pilotos de 22 países participam do campeonato que ocorre pela primeira vez na América Latina. Hotéis, restaurantes e o comércio em geral esperam lucrar com o turismo.
Segundo Romagnoli, cada competidor gasta, em média, 300 dólares por dia (cerca de R$ 700) com hospedagem, alimentação e combustível. “São cálculos bem conservadores, mas há pelo menos 500 gringos na competição, fora os munícipes e outros visitantes, então a gente estima que o mundial vá movimentar algo próximo de R$ 800 mil por dia na cidade”, avaliou.
A Secretaria de Turismo esperar receber no período cerca de 30 mil pessoas, a grande maioria de municípios da região, para prestigiar o evento. Para o presidente da CBB, o campeonato garante muito mais que visibilidade e contribui para o aumento do fluxo de turistas na cidade.

Comércio
A Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (Acirc) também aposta no mundial para movimentar as vendas de produtos e serviços. Segundo o diretor de promoções e eventos, Pedro Ramos Manzini, a entidade vê o evento como uma oportunidade para os lojistas em relação ao faturamento. “Há uma expectativa em setores variados, como gastronomia e supermercados, que estão preparados para atender a demanda”, disse Manzini.
A Associação Amigos da Boa Mesa, entidade que reúne 22 bares e restaurantes na cidade, criou um guia com todos os estabelecimentos conveniados e pontos turísticos para que os turistas estrangeiros possam se orientar e chegar aos locais. O presidente da associação, Wendel Camargo, disse ainda que atendentes e garçons participaram de um curso de inglês para atender os clientes.
“Três meses atrás contratamos um professor para dar aula nesse treinamento especializado para restaurante. As aulas ocorriam uma vez por semana durante quatro horas. Foi uma preparação básica, mas que ajuda a recepcionar os clientes. Além disso, traduzimos os cardápios para língua inglesa para facilitar o processo”, explicou.
Em um curso de línguas da cidade, alunos e professores se preparam para trabalhar como voluntários durante a competição. A professora e tradutora Andrea Gomes, que dá aula de inglês para pilotos de aviões, ajuda a turma. “O inglês específico do balonismo para poder passar para os intérpretes e ajudar em qualquer problema que os pilotos possam ter no campeonato”, disse.
Hospedagem
Os hotéis do município estão praticamente com 100% de lotação. A atendente de um deles informou que ainda recebe muitas ligações, mas não há vagas. Em outro, o gerente informou que muitos turistas estão se hospedando em cidades próximas, como Araras e Piracicaba.
Um dos hotéis que também hospeda integrantes das equipes e da organização do evento disse que o estabelecimento registrou um aumento de 20% em relação aos dias normais. “Há vagas apenas para alguns períodos do evento. Já estávamos preparados para esse aumento da demanda desde o primeiro contato com os organizadores”, disse o gerente Junior Machado.

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